- E para quem escreves estes versos? - perguntaram-na.
Poderia ser pro vento que bate no rosto pela manhã, lembrando-a que estava viva. Poderia ser pro sol que deixava o dia mais alegre, ou pro frio dia cinzento que lhe confortava no aconchego do lar. Podia ser pra alguma lembrança distante, boa de lembrar. Podia ser pro céu, podia ser pro mar. Pro aqui, pro agora. Porém, ela respondeu:
- São para o meu amor. Para o meu amor imaginário!
E por trás daquele olhar combinado com um leve sorriso, o mistério pairava e uma pergunta flutuou no ar:
"Será?..."
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