terça-feira, 11 de outubro de 2016

Até mais

Não interessa se eu não acredito em nenhuma das palavras que você disse. Se o que leio em sua alma diz exatamente o oposto. Se conheço cada uma das suas dúvidas, se sei de cor os seus medos. Nada disso importa, não mais. O tempo passou, você foi. Ou eu fui. Enfim, a parte do caminho que deveríamos caminhar juntos já foi percorrida. Agora é só o silêncio e a chuva lá fora. Agora é só quietude e calma pra alma. E pro coração. A tão sonhada calma. A trégua. 
Agora é só o adeus que você soube respeitar (obrigada!) e o ponto final. E o que vem depois dele? Novas histórias. Fecho o caderno, mas não sem antes arrancar esta página, rasgá-la e jogá-la fora. E que a chuva continue levando pra longe tudo o que nunca teve razão de ser...pra que amanhã o sol nasça e me convença de que o novo sempre vale mais a pena. E quanto ao tempo em que nada acontece...aproveito e tomo um café enquanto simplesmente vivo. Da forma como eu sempre soube fazer muito bem.

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